segunda-feira, 14 de setembro de 2009

BWV 604 - Gelobet seist du, Jesu Christ

1.
Gelobet seist du, Jesu Christ,
Daß du Mensch geboren bist
Von einer Jungfrau, das ist wahr;
Des freuet sich der Engel Schar.
Kyrieleis!

1.
Louvado tu sejas, Jesus Cristo,
Pois que Homem nasceste
De uma Virgem, é verdade;
E com isso se alegra a hoste dos Anjos.
Kyrieleis!

2.
Des ew'gen Vaters einzig Kind
Jetzt man in der Krippen findt,
In unser armes Fleisch und Blut
Verkleidet sich das ewig Gut.
Kyrieleis!

2.
Único Filho do Pai Eterno
Agora se põe em um bercinho,
De nossa pobre carne e sangue
Vestiu-se o Bem sem Fim.

3.
Den aller Welt Kreis nie beschloß,
Der liegt in Marien Schoß;
Er ist ein Kindlein worden klein,
Der alle Ding' erhält allein.
Kyrieleis!

3.
Ele que o Círculo do Mundo não encerra,
Repousa no seio de Maria;
Em um menininho se fez,
Que todas as coisas apenas ele sustenta.

4.
Das ew'ge Licht geht da herein,
Gibt der Welt ein'n neuen Schein;
Es leucht't wohl mitten in der Nacht
Und uns des Lichtes Kinder macht.
Kyrieleis!

4.
Pois que vem a eterna Luz,
Deu ao Mundo um novo Esplendor;
Ela resplende no meio da Noite
E nos faz Crianças da Luz.

5.
Der Sohn des Vaters, Gott von Art,
Ein Gast in der Welt hier ward
Und führt uns aus dem Jammertal,
Er macht uns Erben in sein'm Saal.
Kyrieleis!

5.
O Filho do Pai, Deus por Essência,
Fez-se nesse Mundo um Hóspede
E nos leva desse Vale de Lágrimas,
Herdeiros nos faz em seus Salões.

6.
Er ist auf Erden kommen arm,
Daß er unser sich erbarm',
Und in dem Himmel machet reich
Und seinen lieben Engeln gleich.
Kyrieleis.

6.
Veio pobre à Terra,
Pois que de nós se apieda,
E nos Céus tão plenos nos deixa
Iguais aos seus amados Anjos.

7.
Das hat er alles uns getan,
Sein' groß' Lieb' zu zeigen an.
Des freu' sich alle Christenheit
Und dank' ihm des in Ewigkeit.
Kyrieleis!

7.
Tudo por nós eles fez,
Para mostrar seu grande Amor.
Então se alegra toda a Cristandade
E a ele dá graças pela Eternidade.

(O poema é uma versão de Martinho Lutero para a sequência de Natal Grates nunc omnes reddamus. A melodia é derivada do canto chão da mesma sequência. Ambos foram publicados em 1524. Williams, págs 25-26).

Nenhum comentário:

Postar um comentário