“Ao fim do período em Weimar, contudo, ele se tornou independente de seus mestres e criou um tipo próprio – o prelúdio coral do Orgelbuchlein. Neste seu modelo, a melodia é usada como cantus firmus, inalterada e contínua, usualmente na voz mais alta; em torno dela é exposto um motivo independente, não derivado das linhas da melodia, mas sugerido pelo texto do coral e incorporando a idéia poética que Bach julgava característica para a música e exprimível em termos musicais. Assim, nos prelúdios corais do Orgelbuchlein a melodia e o texto são ambos representados ao mesmo tempo, sendo o cantus firmus poeticamente ilustrado por meio de um motivo característico”
(Albert Schweitzer. J.S. Bach, volume 1, págs 283-284, edição Dover).
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