segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Classificação relevante

O artigo de Ernest May, "Os tipos, usos e a posição histórica dos Corais de Bach para o órgão", busca apenas distribuir as obras do Mestre de acordo com as formas históricas do uso dos corais na música Barroca. Três são as fontes históricas do coral barroco na Renascença: (1) as variações da música secular de teclado inglesa; (2) as melodias corais; (3) motetos vocais transcritos.

No primeiro barroco elas dão origem : (1) variações corais (Sweelinck, Scheidt, etc); (2) ao moteto coral (Praetorius, etc) e (3) Fantasias corais do norte alemão (Scheideman).

No "médio" barroco, as formas são: (1) prelúdio coral curto (Buxtehude), (2) a fughetta coral da alemanha central (Johann Chrostoph Bach, etc) e (3) o coral cantus firmus (Pachelbel, etc).

Dessas duas últimas formas nascem os gêneros fundamentais da obra de Bach: (1) a fuga livre coral e (2) o coral cantus firmus com organização livre do coral.

É um artigo basicamente taxonômico, mas posiciona as obras de Bach em função das várias correntes criativas desde o final do século XVI.

Nenhum comentário:

Postar um comentário